A importância da Educação Especial e Educação Inclusiva
É importante que a sociedade tenha um constante debate acerca da Educação Especial e Educação Inclusiva, pois é a partir dessa reflexão que o sistema pode ser mudado para melhor, principalmente, possibilitando a inclusão dos alunos que possuem deficiência na instituição regular.
Para isso acontecer há duas direções: a educação especial e educação inclusiva. Esses termos são totalmente diferentes, mas extremamente essenciais para garantir o acesso à educação de forma equitativa.
As instituições de ensino precisam ter conhecimento para receber essas crianças ou jovens para ofertar uma educação de qualidade. Pensando sobre a importância da educação especial e a educação inclusiva esse artigo aborda a importância dessas áreas na escola e as diferenças dessas modalidades.
O que é Educação Inclusiva?
Uma instituição de ensino inclusiva é aquela que o processo educativo deve ser compreendido como um processo social, ou seja, no qual todas as crianças com deficiência ou com transtorno de aprendizagem têm o direito à escolarização de qualidade.
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O principal objetivo da Educação Inclusiva é valorizar a diversidade dos alunos e proporcionar uma inclusão e possibilidades para o desenvolvimento da criança ou jovem. Além disso, é fundamental considerar o processo de aprendizagem de cada um, pois cada indivíduo aprende de formas diferentes. Nesse caso é essencial promover um ensino voltado para as necessidades, dificuldades e especificidades de cada um.
O que é educação Especial?
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), “entende-se por educação especial, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”.
Na Educação Especial são desenvolvidas habilidades com indivíduos com deficiência. Esse público é atendido desde os primeiros anos da educação até os finais. Diante disso, as instituições de ensino devem fornecer recursos que ajudem no processo de aprendizagem.
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Qual é a diferença entre Educação Especial e Educação Inclusiva?
A diferença entre Educação Inclusiva e Educação Especial está no termo INCLUSIVA.
Por exemplo, na educação especial, o ensino é para alunos com deficiência. Já na educação inclusiva é voltada para estudantes com e sem deficiência, ou seja, para o público em geral, visto que é a partir desse convívio e dessa interação que o sujeito tem inúmeras oportunidades de se desenvolver e evoluir no processo de aprendizagem.
Muitas pessoas acham que só garantir o acesso da criança na escola é inclusão. E não é bem assim. O processo de inclusão acontece quando a escola elimina os obstáculos que impedem a aprendizagem e desenvolvimento do indivíduo no ambiente escolar.
Nas instituições especializadas os educadores precisam ter formação complementar. Além disso, é necessário recursos e materiais para atender os alunos com necessidades educacionais.
Os objetivos da educação especial são diferentes da educação de forma geral. Nesse caso o diferencial é baseado no atendimento individualizado de cada aluno de acordo com suas especificidades.
O que caracteriza a educação inclusiva é o processo de pertencimento, principalmente, a participação efetiva dos alunos com deficiência. Uma escola que considere as necessidades, dificuldades e especificidades de cada aluno e que trabalhe efetivamente para evolução dessa criança ou adolescente.
Os 3 maiores desafios da Educação Inclusiva
1. Reforçar o treinamento para os professores
Primeiramente, para que os professores possibilitem uma inclusão efetiva, eles precisam primeiro compreender o que é inclusão, os direitos dos estudantes e deveres da instituição de ensino e do Estado. Promover um treinamento a mais para os educadores é importantíssimo, visto que os docentes terão conhecimento a mais de como ajudar os alunos no processo de aprendizagem. E muitas das vezes não é isso que acontece. Então, quem mais fica prejudicado nessa situação são as crianças. Por que como elas vão aprender se não há um atendimento, um ensino de acordo com as necessidades deles? Isso precisa mudar, IMEDIATAMENTE. Precisamos incluir nossos alunos e respeitar suas individualidades.
2. Criar uma rede de apoio
Outra questão muito importante é trabalhar em conjunto com familiares ou responsáveis, gestores, coordenação pedagógica, docentes, alunos e outros profissionais que acompanha o sujeito (fisioterapeutas, psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, terapeutas comportamentais, acompanhante terapêutico) que acompanham a criança/estudante. Essa junção de profissionais, em conjunto, formando uma rede de apoio para ajudar a criança na sua evolução é uma das estratégias mais importantes para evolução do aluno.
Infelizmente, muitas das vezes não é o que acontece. Esse é um grande desafio que a escola e os demais profissionais devem vencer. Geralmente, a responsabilidade de tudo é jogado apenas nas costas de um profissional ou até mesmo só na escola. Como diz aquele ditado, “A União faz a força.” e é esse pensamento que o ambiente escolar deve seguir. A partir do momento que a instituição de ensino perceber que o grande protagonista da escola é a criança muita coisa pode mudar.
Falando de responsabilidade com a educação, precisamos chamar a atenção do Estado também. Uma educação de verdade não se faz sozinha, pois é necessário investimento.
3. Reestruturação
Já falamos de investir em formação continuada, rede de apoio e agora de reestruturação. Esses três são fundamentais para promover um ensino de qualidade para os alunos. Uma complementa a outra e uma não vive sem a outra. Mas que reestruturação é essa? De eliminação das barreiras na infraestrutura e no currículo pedagógico, como propostas disciplinares variadas, flexíveis e abertas.
No Brasil, a educação inclusiva é um grande desafio. O mais importante é tratar as pessoas com equidade, ou seja, conforme às suas necessidades, dificuldades e especificidades.
A escola “ideal”:
- Educadores motivados, curiosos e proativos.
- Investimento em especialização.
- Profissional responsável pela inclusão escolar.
- Plano educacional individualizado (PEI).
- Atividades programadas para socialização e conscientização.
- Boa comunicação entre equipe multidisciplinar, escola e família.
- Reavaliação constante.
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Referências:
Qual a diferença entre Educação Especial e Educação Inclusiva? Guiaderodas, 2020. Disponível em: https://guiaderodas.com/qual-a-diferenca-entre-educacao-especial-e-educacao-inclusiva/#:~:text=Qual%20%C3%A9%20a%20diferen%C3%A7a%20entre,de%20conviverem%20e%20aprenderem%20juntos. Acesso em: 16 de nov. 2022.
Quais as diferenças entre educação especial e educação inclusiva? Plataforma AZ, 2022. Disponível em: https://blog.plataformaaz.com.br/educacao-especial/. Acesso em: 16 de nov. 2022.